quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Marketing Politico Digital

O marketing político digital virou a pauta do momento e muitas empresas, de repente, começaram a oferecer o serviço. Mas será que políticos, assessores e mesmo profissionais de marketing realmente entendem o que está acontecendo?


A tecnologia está evoluindo e com ela as pessoas comuns, que são cidadãos, clientes e eleitores, estão tanto mais acessíveis quanto têm maior acesso à informação e também a ferramentas para ser ouvido. As empresas já estão em um processo natural de darwinismo em que devem se alinhar às necessidades do público e construir relevância na mídia social.


Para a política não é diferente: A internet é, fundamentalmente, um ambiente democrático e faz parte do cotidiano geral. Garantir uma presença digital passou a ser fator crucial e natural, pois, querendo ou não, os internautas falarão das lideranças e dos partidos na web.

Para compreender melhor esta conjuntura, existe cinco fatores que podemos levar em consideração no marketing digital voltado para política. Confira:



Não se cria relevância nas redes com propaganda: A construção de uma marca, seja pessoal, empresarial ou partidária, não ocorre do dia para a noite. É fruto de um trabalho extenso e de longo prazo, de diálogo e coerência. Assim, quando chega a época de campanha, o que se faz no digital é muito mais efetivo, pois é autêntico.


Copiar cases não é o suficiente: O segredo é entender bem o comportamento do cidadão na web e desenvolver táticas específicas que maximizem seu potencial na internet. Os candidatos a prefeitos e vereadores devem utilizar estes mecanismos para fortalecer seu perfil e criar um diálogo confiável, com uma estrutura profissional, respeitando as peculiaridades de suas regiões, para que se aproximem das expectativas dos eleitores.


O “neoeleitor” é uma tendência cada vez mais presente: Este eleitor moderno, cada vez mais digital e com uma voz que antes não possuía, trata suas opções políticas de modo similar a um investidor na Bolsa de Valores. Quer ser surpreendido positivamente e cada vez mais depositará seu interesse num “portfólio” restrito de políticos com propostas dinâmicas, visionárias e criativas.


Os grupos de pressão também evoluíram: Os movimentos sociais de oposição e também militâncias ganharam novas armas. Eles adquiriram maior maturidade, entendem as plataformas, organizam-se para contrapor e se manifestar contra o que não concordam. Um novo perfil que já vinha sendo detectado pelo mundo corporativo, de oposição organizada às marcas, e agora se estende também à política.


Escuta estratégica é fundamental: O eleitorado, com o advento da web social, passou a fornecer pistas e informações vitais na condução de uma campanha e de projetos políticos. Mudanças de rota, antes, levariam dias para ocorrer, mas a internet levará segundos para mostrar a necessidade da adoção de táticas diversas e eficazes. Perderá quem não perceber que o online também constitui o real inclusive na política.



Claro, estas não são as únicas considerações que devem ser feitas. Marketing político digital é sobre planejamento, coerência, agilidade e relacionamento. Políticos precisam se alinhar a este novo mundo para se diferenciar, pois o posicionamento como liderança e a construção de uma reputação sólida dependem mais do que nunca de se aproximar do cidadão.  

Você está preparado?


Quando devo iniciar meu trabalho com o Marketing Político?

Estou aqui com esta proposta, pois agora é a hora de iniciar o trabalho de organização de grupo, de ideias, de levantamento de dados, de conhecimento qualitativo dos sentimentos dos eleitores e como planejar o trabalho que antecede.

Preciso mudar meu comportamento para ter sucesso?

O marketing também se ramifica ao marketing pessoal, ou endomarketing, que direciona certos aspectos do comportamento a melhor a imagem do político, transmitindo dinamismo, simpatia, otimismo e até mesmo jovialidade. Todas esses ajustes são feitos sem mudar a característica ou perfil que o candidato já possui há anos e é assim que todos o conhecem. Apenas promove mudanças superficiais que farão a diferença.

Tenho feito pesquisas e estou sempre a frente

A pesquisa em questão, não determina absolutamente nada em relação a suposto sucesso nas urnas, caso isso valesse de alguma coisa a Justiça Eleitoral faria uma pesquisa e nomeava o vencedor sem haver necessidade da eleição. A pesquisa que nos referimos é a que irá lhe fornecer condições de analisar por exemplo: "72% dos Evangélicos, casados, de 46 a 55 anos, que acham a administração do prefeito boa, mesmo assim votam no candidato opositor". Assim podemos estudar métodos para atuar exatamente nesta faixa filtrada pela pesquisa da Mídia G.

Como esses resultados são aferidos

A Mídia G. utiliza a coleta de dados por Tablets, ou seja, computadores portáteis que cada entrevistador utiliza. Em face da coleta de dados ser automatizada, no instante do término do trabalho os dados são transferidos a um computador que oferece, além do resultado geral em alguns minutos, antes mesmo da equipe sair da cidade, ainda dá a oportunidade de efetuar estes cruzamento baseado nas respostas codificadas por um software desenvolvido exclusivamente pela Mídia G.

Quais instrumentos de marketing se utiliza em uma campanha?

A primeira ferramenta para se entender o ambiente de trabalho é a pesquisa. Após a obtenção dos resultados, é por intermédio deles que teremos condições de entender os anseios represados da população, as verdadeiras necessidades de cada família pertencente a amostra e traçar estratégias onde itens da campanha, virão de encontro e serão simpáticos ao que pensa a maioria, e o perfil esperado de um político para a próxima eleição. Outros instrumentos fundamentais são banco de dados, filtros de informações, treinamento de equipe e programação visual.

O marketing político nas redes sociais é muito mais que a criação de perfis. marketing eleitoral nas mídias sociais exige participação e resposta.

O marketing político está relacionado com a formação da imagem em longo prazo. É utilizado não apenas por políticos, mas também por qualquer pessoa que deseje projetar-se publicamente. Empresários, sindicalistas, apresentadores de televisão, dirigentes de clubes de futebol são alguns exemplos.
 

O que é estratégia de campanha?

É o ato de organizar ideias, mensagens e ações que façam com que aquilo que povo está ansiando seja objeto da campanha eleitoral, sendo o candidato o mais identificado em relação o que irá solucionar tais expectativas. Quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve.

Minha campanha fica mais cara com um consultor de marketing?

É principalmente em campanhas onde os recursos são de menor monta, que o marketing auxilia no planejamento das ações, otimização de peça se recursos bem direcionados a fim de baratear ainda mais as ações que sem planejamento, poderiam custar mais caro e ter resultados não tão eficientes.

Minha cidade é pequena, como povo simples, eu preciso de marketing para a campanha?

Por mais simples que tenhamos as pessoas ao nosso redor, essas mesmas pessoas, assistem novela, sabem diferenciar o vilão do mocinho, obtém informações sobre as notícias pelos telejornais, opinam na escalação do time de sua preferencia, já lutam e defendem mais os seus direitos, como qualquer pessoa que mora em cidades maiores. Não imagine que este mesmo indivíduo, não saiba diferenciar propostas que trarão benefícios diretos a ele e a sua família vindas de um candidato. Assim todos vão dizer que gostam de você, chegando ao ponto de você acreditar. Mas toda eleição apenas um ganha, os demais perdem.

Eu preciso de um consultor de Marketing para minha campanha?

Após Nixon e Kennedy efetivarem o primeiro debate na TV, nos anos 60, a importância da imagem do político ganhou um espaço nas campanhas que não há como entrar para uma disputa eleitoral, sem um profissional de marketing assessorando e planejando as estratégias voltadas ao que o público entende como "necessidades básicas e benefícios diretos".

Um consultor político tem uma visão independente da situação local como os que estão diretamente ligados à campanha, estes vivenciam diariamente, não conseguindo argumentos técnicos e diferenciados sobre as expectativas dos eleitores, por fazerem parte de seu cotidiano, achando assim que conhecem tudo sobre todos e a cidade em detalhes.

Qual a diferença entre Marketing Político e Marketing Eleitoral?

O Marketing Político: Trata de assuntos relativos a imagem do candidato, suas ações no governo ou não, nos partidos, sindicatos de classe e tudo o que trata de um líder junto a sociedade. Visa formar uma imagem positiva e gerar forte notoriedade e após iniciado na carreira de um candidato, não há um prazo final, o acompanhará durante toda sua carreira.

O marketing político está relacionado com a formação da imagem em longo prazo. É utilizado não apenas por políticos, mas também por qualquer pessoa que deseje projetar-se publicamente. Empresários, sindicalistas, apresentadores de televisão, dirigentes de clubes de futebol são alguns exemplos.

O Marketing Eleitoral: É aquele desenvolvido frente ao "mercado" de eleitores, começa muito antes da eleição e se concretiza já no período eleitoral, visando então desenvolver ações do candidato para atingir os eleitores em massa, por intermédio da propaganda, desenvolvida pelos resultados do marketing.

Marketing X Propaganda

* Marketing é o estudo do comportamento do mercado. Compreende-se os desejos da população para, então, criar estratégias que atendam tais necessidades. 

* Propaganda é uma ferramenta pertencente as estratégias de marketing, criada para convencer pessoas a comprar marcas ou produtos já prontos. Produtos esses que foram estudados em um estágio anterior, como projeto de atender ao mercado.

 

Assista o VÍDEO

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